Elas tomaram os feeds do Instagram, as prateleiras das lojas, as capas de revistas de decoração e até as bancadas de escritórios corporativos.
Sim, estamos falando delas: as suculentas.
Com suas formas geométricas, cores suaves ou dramáticas, e exigência de cuidado minimalista, as suculentas conquistaram corações, vasos e estilos. Mas surge a pergunta que inquieta os mais atentos:
Será que tudo isso é só uma moda? Ou estamos diante de uma tendência que veio para ficar?
Na Retalhos Verdes, essa dúvida nunca passou em branco. Afinal, estamos por aqui há mais de 8 anos cultivando, multiplicando e acompanhando não só as plantas, mas também o comportamento de quem escolhe tê-las por perto.
Hoje, escrevo como editora, cultivadora e observadora do tempo — para responder: não, suculentas não são moda passageira. Elas são o espelho de um novo jeito de viver.

A planta certa para um mundo apressado
Estamos mais urbanos, mais acelerados, mais conectados — e também, paradoxalmente, mais cansados.
Nesse contexto, as suculentas apareceram como um antídoto verde para a rotina ansiosa.
Elas não cobram.
Não exigem.
Sobrevivem a esquecimentos.
E ainda assim, florescem.
Mais do que uma planta, elas são um manifesto silencioso de autocuidado e presença.
Estética minimalista, essência ancestral
Suculentas combinam com tudo: cimento queimado, madeira rústica, vidro, metal, cerâmica artesanal, estantes suspensas, bancadas modernas.
Mas sua origem é muito anterior às tendências.
São plantas resilientes por natureza. Adaptadas a desertos, altitudes e climas hostis. Elas carregam na estrutura genética a lição do equilíbrio: guardar água sem exageros. Crescer quando dá. Parar quando precisa.
Isso é estética? É.
Mas também é sabedoria vegetal — e isso não sai de moda.



O boom comercial (e suas armadilhas)
Sim, houve uma explosão.
Feirinhas, supermercados, lojas de R$1,99, grandes marcas — todos venderam suculentas como “planta da moda”.
Mas aí, vem o problema: muita planta morreu nas mãos de quem não foi orientado a cuidar.
A culpa não é da planta.
É da superficialidade com que parte do mercado tratou um ser vivo como item decorativo descartável.
Mas sobrevivem — e florescem — os projetos que tratam suculentas com respeito, como a Retalhos Verdes. Com conteúdo. Com verdade. Com presença.
Suculentas não passaram. Evoluíram.
Elas deixaram de ser só uma “planta bonitinha”. Agora são:
- Símbolos de identidade estética (como a Euphorbia obesa nas coleções de design)
- Elementos de meditação visual e estímulo sensorial
- Plantas terapêuticas para quem busca rotinas mais naturais
- Aliadas em projetos arquitetônicos sustentáveis (jardins secos, telhados verdes, painéis verticais)
A nova geração de cultivadores já não quer “colecionar”.
Quer entender, acompanhar, multiplicar e criar composições únicas.

Não é moda. É movimento.
Cultivar suculentas em 2025 é um ato de:
- Resistência contra o excesso
- Reconexão com a natureza em escala doméstica
- Estilo de vida mais gentil
- Criação com propósito
Estamos vendo um movimento de volta às raízes. De busca por beleza com essência.
E nesse movimento, as suculentas seguem firmes, calmas e absolutamente atuais.

Dica da dall.conecta
Quer saber se algo é só moda? Veja o que resta depois do hype.
As suculentas continuam ali, nos cantinhos de casa, nas mãos de colecionadores atentos, nos berçários improvisados em prateleiras de varanda, nas fotos que você tirou sem querer, mas não deletou.
Isso não é moda.
É vínculo.
O tempo das plantas não tem pressa
Na Retalhos Verdes, nunca cultivamos para mostrar.
Cultivamos para sentir.
E quem já viu uma folha se transformar em planta, uma raiz romper o caule cortado, ou uma floração inesperada surgir depois de meses de espera…
Sabe: não se trata de tendência. Se trata de vida.
Com estética, presença e raízes profundas,
dall.conecta